O desfile “Campina Feita à Mão” se destacou como um dos momentos mais emocionantes e relevantes da programação do Maior São João do Mundo. Idealizado pela primeira-dama Juliana Figueiredo Cunha Lima, o evento não apenas colaborou para a valorização do artesanato local, mas também promoveu a inclusão e diversidade, tornando-se uma verdadeira celebração da cultura nordestina.
O evento aconteceu na emblemática pirâmide do Parque do Povo, que foi transformada em uma passarela vibrante, repleta de cores, histórias e emoções. Com mais de 40 peças autorais, criadas por mais de 20 artesãos da Vila do Artesão, o desfile fez com que a tradição se reencontrasse com a modernidade, exibindo uma gama de artesanato que ia desde roupas até acessórios, todos elaborados com técnicas manuais que são uma marca registrada da região.
A emoção estava presente em cada detalhe. Juliana Figueiredo, visivelmente emocionada, enfatizou a importância do artesanato não apenas como uma forma de arte, mas como um motor de desenvolvimento econômico e empreendedorismo criativo. A demonstração de que cada peça carrega uma história única e um valor sentimental é um testemunho do empenho e da paixão dos artesãos locais. O evento mostrou que, ao apreciar o que é feito à mão, estamos também valorizando a identidade cultural e a criatividade dos povos nordestinos.
O papel do artesanato na economia criativa
O prefeito Bruno Cunha Lima também destacou o papel fundamental do artesanato na economia criativa de Campina Grande. Ele enfatizou que “Campina Feita à Mão” se insere no contexto do Maior São João do Mundo, aproveitando essa vitrine para mostrar o que há de mais autêntico na cidade. A proposta do desfile foi clara: mostrar ao Brasil e ao mundo a riqueza cultural e a tradição que os campinenses possuem, promovendo um sentimento de pertencimento e orgulho entre os cidadãos.
O desfile esbanjou criatividade nas apresentações. Os modelos, escolhidos com cuidado, representaram a diversidade da população nordestina, incluindo pessoas de diferentes idades, etnias e capacidades. Esse aspecto inclusivo tornou o evento ainda mais especial, criando um ambiente onde a pluralidade foi celebrada e onde todos puderam ver-se representados nas passarelas.
Técnicas e criações que encantaram o público
As peças que encantaram o público foram confeccionadas utilizando técnicas tradicionais como renascença, crochê, tricô, macramê, pintura e outras artes manuais que exigem precisão e amor pelo que se faz. Cada uma delas conta uma parte da história local, mostrando o quanto o artesanato é um reflexo da cultura nordestina e da vivência de seu povo.
O desfile teve ainda uma trilha sonora ao vivo, animada pela cantora Janine e sua banda, além de uma encantadora apresentação de balé, cuja coreografia e figurinos foram elaborados especificamente para a ocasião. Essa mistura de arte e música intensificou as emoções do público e fez com que todos se sentissem parte daquela celebração. O ambiente estava repleto de energia positiva e uma sensação de união que permeou toda a assistência.
Moda e transformação social
Paulo Victor, estilista e curador do desfile, trouxe uma perspectiva reflexiva sobre o evento. Ele mencionou que oportunidades como essa podem realmente transformar vidas, destacando sua própria trajetória de vida e como é importante reconhecer de onde se veio. Sua visão de usar a moda como um agente de transformação ressoou profundamente, lembrando a todos que cada peça de roupa e cada acessório não são apenas produtos, mas sim histórias e simbolismos de resistência e força.
Em um mundo onde muitas vozes ainda são silenciadas, o desfile “Campina Feita à Mão” se destacou por abrir espaço e dar visibilidade a pessoas que muitas vezes são marginalizadas. A inclusão de modelos com deficiência, diversidade de corpos e histórias únicas fez com que o evento estivesse alinhado com um futuro mais justo e igualitário.
Tendências e a nova geração de artesãos
A presença de nomes ilustres como o estilista Ari Rodrigues e a renomada Martha Medeiros acrescentou ainda mais credibilidade e brilho ao evento. Ambas as personalidades elogiaram o nível e a qualidade do artesanato apresentando uma beleza autêntica, que poderia ser vista em qualquer passarela no mundo. A afirmação de Martha Medeiros de que o desfile foi um dos mais emocionantes da sua carreira é uma prova do impacto que esse evento teve não só na vida dos participantes, mas também no próprio cenário da moda nacional.
O projeto “Campina Feita à Mão” promete seguir além do desfile, programando ações que visam incentivar e capacitar artesãos ao longo do ano. O trabalho em equipe e a cooperação entre os diversos envolvidos são fundamentais para garantir que a chama da criatividade e da tradição continue a arder em Campina Grande. O artesanato se torna, assim, um elemento crucial não só para a economia local, mas para a preservação da identidade cultural.
Desfile “Campina Feita à Mão” emociona público e exalta o artesanato local, a diversidade e a cultura no Parque do Povo | Prefeitura de Campina Grande
O desfile “Campina Feita à Mão” se mostrou um reflexo rico da cultura da Paraíba e do Nordeste. Um evento que não somente reuniu beleza e arte, mas também marcou a história de muitos que participaram, seja como modelos, seja como criadores. Demonstrou a importância de se valorizar o que é feito à mão, trazendo à tona as narrativas dos artesãos, suas tradições e a força de suas histórias.
As expectativas para futuros desfiles e eventos semelhantes são altas, e a esperança é de que esses momentos continuem a se reproduzir, fomentando o amor pelo artesanato e a cultura. Essa é uma maneira de mostrar ao mundo que o artesanato pode ser uma forma de expressão poderosa, capaz de impactar vidas e de gerar uma nova economia.
Perguntas frequentes
O que é o projeto “Campina Feita à Mão”?
O projeto tem como objetivo valorizar o artesanato local, promovendo a cultura e o empreendedorismo na cidade.
Quantos artesãos participaram do desfile?
Mais de 20 artesãos colaboraram para a criação das peças apresentadas no desfile.
Qual a importância do artesanato para a economia local?
O artesanato é um motor de desenvolvimento econômico, promovendo a geração de emprego e renda e contribuindo para a identidade cultural da cidade.
Houve inclusão no desfile?
Sim, o desfile incluiu modelos de diferentes idades, etnias e habilidades, promovendo a diversidade e a representatividade.
O que mais está previsto no projeto após o desfile?
O projeto prevê ações formativas e de incentivo ao artesanato, com o intuito de fortalecer a produção criativa local ao longo do ano.
Como apoiar o artesanato local?
Comprando produtos de artesãos da região e participando de eventos que valorizam o feito à mão é uma forma excelente de apoiar o artesanato local.
Em conclusão, o desfile “Campina Feita à Mão” não foi apenas uma exibição de moda, mas um verdadeiro festival da cultura nordestina que emocionou e inspirou muitos. Com uma combinação de talento, inclusão e amor pelo que é feito à mão, o evento solidificou seu papel no coração de todos os participantes e espectadores, prometendo um futuro brilhante para o artesanato em Campina Grande e mais além.