A 36ª Bienal de São Paulo promete ser um grande evento para o mundo da arte contemporânea. Agendada para acontecer de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, localizado no Parque Ibirapuera, a Bienal deste ano é inspirada no poema “Da calma e do silêncio”, da renomada escritora Conceição Evaristo. Neste artigo, exploraremos os diversos aspectos dessa edição, desde a sua concepção até as interações propostas, proporcionando uma visão detalhada e otimista do que podemos esperar.
A Metáfora do Estuário: Um Encontro de Culturas e Ideias
A 36ª Bienal de São Paulo utiliza a poderosa metáfora do estuário, que simboliza o encontro e a fusão de diferentes correntes, tanto naturais quanto culturais. Os estuários são locais onde rios se encontram com o mar, criando um ambiente diversificado onde várias espécies coexistem. Assim, a Bienal se propõe a ser um espaço onde ideias e vozes diversas se interligam, gerando novos diálogos e reflexões.
Com seis capítulos interligados por fluxos e diálogos constantes, a mostra promete uma experiência imersiva para os visitantes. Cada capítulo representa uma camada de interação, abordando temas como escuta ativa, respeito e negociação. Esses princípios são vitais para promover uma humanidade solidária e colaborativa, especialmente em tempos desafiadores.
Artistas e Coletivos na 36ª Bienal de São Paulo
Um dos destaque da Bienal é a participação de 120 artistas e coletivos, que contribuem com suas obras e visões. Essa diversidade enriquece o evento e proporciona uma ampla gama de estilos e técnicas artísticas, refletindo a pluralidade da arte contemporânea. A curadoria se empenha em selecionar obras que não apenas provocam reflexão mas que também se conectam com a experiência coletiva do público.
Para além do Pavilhão, o programa chamado “Afluentes” destaca cinco artistas que farão parte de uma programação paralela realizada na Casa do Povo. Essa extensão é fundamental para garantir que a Bienal alcance diferentes públicos e promova intercâmbios culturais significativos.
Programação Pública Conjugações: Diálogos e Performances
A programação pública da 36ª Bienal de São Paulo, intitulada “Conjugações”, é mais um componente que insere o público no centro das discussões. Com debates, performances e encontros colaborativos com instituições de todo o mundo, como a FLUP do Rio de Janeiro e a SAVVY Contemporary de Berlim, a Bienal se transformerá em um espaço de aprendizado e troca de ideias.
As sessões de debates terão temas relevantes, considerando as questões sociais, políticas e ambientais que afetam o mundo contemporâneo. Dessa forma, os visitantes não somente observam as obras, mas também se tornam parte ativa das conversações e reflexões propostas pela Bienal.
A Tecnologia a Favor da Arte: O Projeto Aparições
Inovação e arte andam de mãos dadas na 36ª Bienal, com o projeto inédito “Aparições”. Em parceria com a plataforma WAVA, esse projeto utiliza realidade aumentada para expandir a experiência artística além do espaço físico do Pavilhão. Fragmentos das obras podem ser visualizados em locais como o Parque Ibirapuera, margens do Rio Congo e fronteiras do México com os Estados Unidos.
Os visitantes poderão interagir com as obras através de um aplicativo, criando uma experiência sensorial que transcende limites geográficos. A iniciativa certamente chamará a atenção para a importância de explorar o potencial da tecnologia nas artes, criando novas narrativas e oportunidades para o engajamento do público.
Por que a 36ª Bienal de São Paulo é um Evento Imperdível?
A 36ª Bienal não é apenas uma exposição, mas sim uma verdadeira travessia. No espaço em que as vozes e memórias se encontram, o público é chamado a refletir sobre como podemos viver juntos de novas maneiras. Em tempos de polarização e desconexão, a Bienal propõe um resgate urgente da empatia e da solidariedade.
O evento é uma oportunidade não apenas de apreciar a arte, mas de se conectar com ideias transformadoras e pertinentes à atualidade. Ao abordar temas como escuta ativa e respeito, a Bienal promove uma conscientização coletiva sobre o que significa ser humano no século XXI.
Visitação e Acesso à 36ª Bienal de São Paulo
A Bienal estará aberta ao público de terça a sexta-feira e aos domingos, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 19h. Esta flexibilidade nos horários é uma excelente iniciativa para garantir que o maior número possível de pessoas possa participar e vivenciar as experiências artísticas propostas. O Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, é um espaço central e acessível, facilitando a visitação.
Convidamos você a consultar a programação completa através do site 36.bienal.org.br/agenda para se planejar e não perder nenhuma atividade que promete enriquecer a experiência na Bienal.
Perguntas Frequentes
O que é a 36ª Bienal de São Paulo?
A 36ª Bienal de São Paulo é um evento de arte contemporânea que ocorrerá de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera.
Qual é o tema deste ano?
A Bienal é inspirada no poema “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo, abordando temas como escuta ativa, respeito e negociação.
Quantos artistas participarão da Bienal?
Um total de 120 artistas e coletivos contribuirão com suas obras.
O que é o programa Afluentes?
O programa Afluentes é uma programação paralela que terá cinco artistas apresentando suas obras na Casa do Povo.
Como funcionará o projeto Aparições?
O projeto Aparições utiliza realidade aumentada para expandir as obras da Bienal além do espaço físico, permitindo que o público interaja com as obras em locais específicos.
Qual é o horário de visitação da Bienal?
A Bienal estará aberta de terça a sexta-feira e aos domingos, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 19h.
Conclusão
A 36ª Bienal de São Paulo é uma celebração da diversidade e das diversas manifestações artísticas que compõem o nosso cotidiano. Ao promover um espaço de diálogo e reflexão, ela nos convida a explorar novas maneiras de nos relacionarmos enquanto sociedade. Com um programa rico e interativo, além de inovações tecnológicas, este evento se destaca como uma verdadeira travessia na arte contemporânea, estimulando a empatia e o respeito em tempos de transformação. Não perca a oportunidade de fazer parte dessa experiência única que certamente marcará a história da arte no Brasil.